Início da montagem do MegaSquirt II - alimentação
Enfim, comecei a montagem do controlador de injeção, o MegaSquirt. Depois da montagem do Stimulator da vontade de ver uns LEDs piscando, mas nada ainda até a montagem completa do MS. É que o Stimulator não faz nada sozinho. Até a alimentação dele, ele recebe os 12V pela fonte, repassa diretamente ao MegaSquirt, e é alimentado de volta pelo MegaSquirt.
A montagem do Stimulator foi bem rapida e deu menos trabalho do que eu esperava. Mas a do MS promete. Seguindo passo a passo o manual de montagem, comecei meu expediente pela madrugada a dentro.
Começa com a soldagem dos dois conectores. O DB37, através do qual o módulo é alimentado, e se conecta a todos os sensores e atuadores. E o DB9, usado para configuração do módulo através do software MegaTune, e para a conexão do MegaView, que é um módulo com display LCD para exibir alguns dos parâmetros e leituras dos sensores e atuadores em tempo real.
Depois de soldados os dois conectores, a primeira cagada, e a primeira gambiarra pra resolver o problema. Ao soldar os pinos do soquete do processador, deixei formar uma pequena gota de solda na ponta do ferro, e que tocou em um furo ao lado do pino que eu soldava. O resultado foi o furo, que corresponde a um jumper que devo ter que ligar a algum outro ponto da placa por meio de um fio, tampado de solda. Como a solda não ligou dois furos, não havia tanto problema. Mas soldar o jumper no futuro pode dar trabalho, com a placa cheia de componentes.
Então me lembrei daquelas fitas para dessoldar. É uma malha de cobre, que você aquece apertando ela entre o ferro de solda e o componente/ponto com solda. A malha absorve o metal da solda. Mas claro que eu não tenho um esquema bacana desses né…
Descasquei um fio antigo de uma fonte de PC estragada, e usei o fio para passar pelo furo, aquecendo a solda, e fazendo o fio “absorver” um pouco da solda. Funcionou mais ou menos e deu pra limpar razoavelmente a cagada.
A fita isolante sobre o soquete é para mante-lo no lugar, com a placa de cabeça pra baixo, na hora de soldar. Sugestão do próprio manual que adotei para a maioria dos componentes. Para alguns, que ja tinham que ser colocados perto de outros maiores ja instalados, usei uma espuma que veio junto com um dos CIs do Stimulator, colada em uma fita isolante:
A primeira parte da montagem consiste nos componentes referentes ao circuito de alimentação do MS. São capacitores, diodos e retificadores que vão garantir a alimentação do processador e outros componentes, e garantir que estes não sejam afetados por variações na alimentação do módulo por parte da bateria e estator da motocicleta.
Depois de montados todos os componentes seguindo o manual até o passo 21, era hora de realizar alguns testes para verificar se o que ja havia sido feito estava correto.
Depois da verificação visual, em busca de soldas frias ( até que as soldas têm ficado com uma aparência rasoável ) e terminais unidos por soldas mal feitas, era hora de espetar a fonte no Stimulator e conecta-lo ao MS !
Tive que remover a frente de metal do conector do Stimulator para conecta-lo diretamente ao MS. Não seria necessário se eu usasse um cabo.
Tudo ligado, nenhum cheiro de queimado, é a primeira vez que ha tensão na maioria desses componentes. Aparentemente nenhum curto circuito…
Multimetro na mão. 5v onde deveria haver 5v… Terra onde deveria haver terra… 12v onde deveria haver 12v…
Coloquei a placa na caixa para testar o encaixe da mesma e para evitar curtos no fundo da placa, que fica “suspensa”.
E é isso. Tudo ok na parte “Power Supply” !
Pulei um dos passos do roteiro ( passo 22 ), que se referia à ligação de dois jumpers relativos à entrada e controle do sinal de ignição, que pretendo usar. Tenho que estudar novamente a parte do manual que trata do controle de ignição direto para a bobina, e leitura de ignição do tipo VR, para ter certeza da ligação dos jumpers.