Continuando a documentar todo o projeto de injeção, vou mostrar os sensores que pretendo usar. Se o projeto der certo, servem de referência. Se não, talvez sirvam de referência do que não usar.
Pra começar, esse é o sensor de temperatura do ar na admissão ( IAT - Intake air temperature ). Comprei ele junto com os kits eletrônicos na DIY-Autotune, o que na verdade foi um erro porque paguei um imposto escroto num item encontrado facilmente aqui no Brasil - mas isso não vem mais ao caso.
Com toda a pratica de montagem de eletrônicos adquirida nas ultimas semanas, e o ferramental ja espalhado pela mesa, além de não ter o TBI em mãos pra começar a montagem da parte “mecânica”, resolvi aproveitar e montar o MegaView.
O MegaView é um módulo de visualização, que através de um display LCD exibe os valores de vários dos parâmetros do MegaSquirt, tanto das leituras dos sensores, quanto dos valores enviados aos atuadores e outros parâmetros fixos.
Depois de montar toda a parte de comunicação serial e o gerador de clock do processador, carregar o código e testar, o próximo passo é a montagem dos circuitos que recebem as entradas dos sensores.
Nesta fase existem algumas opções, variando os circuitos montados de acordo com as escolhas. A principal é a fonte do sinal de rotação do motor ( tach ). Vou utilizar a saida da bobina de pulso da moto, que gera um sinal alternado, e que é lido por um circuito sensor conhecido como “variable reluctor sensor” ( VR ).
Começando mais um dia de montagem, la vou eu para a parte do circuito responsável pela comunicação serial ( com o MegaTune, MegaView, telnet… ). Capacitores, resistores, e chega a hora dos malditos transistores. E eu com esse ferro de soldar com o qual meu pai montou um radio AM dum kit de eletronica que ele comprou na banca junto com um exemplar do Pasquim la pras idas do AI5… A ponta, que eu troquei ha uns anos, ja parece a de um parafuso.
… no quesito montagem de equipamentos eletrônicos, porque no mais, não fiz porra nenhuma !
Tinhamos combinado de ir ao encontro do Garrotes, em Itatiaiuçu, na sexta, mas no dia Murphy resolveu dar as caras e fudeu o carro, a moto, e o animo do Dangelo. O Logan ( e tenho repetido isso em listas de e-mail hoje o dia inteiro :-) ) não foi de pura viadagem.
Com tempo de sobra, o resultado foi esse:
Passei nos correios hoje para pegar alguns itens do DealExtreme que chegaram pra mim, e ó a danada da fita de dessoldar, que eu nem lembrava de ter pedido, e que me fez falta outro dia…
Enfim, comecei a montagem do controlador de injeção, o MegaSquirt. Depois da montagem do Stimulator da vontade de ver uns LEDs piscando, mas nada ainda até a montagem completa do MS. É que o Stimulator não faz nada sozinho. Até a alimentação dele, ele recebe os 12V pela fonte, repassa diretamente ao MegaSquirt, e é alimentado de volta pelo MegaSquirt.
A montagem do Stimulator foi bem rapida e deu menos trabalho do que eu esperava.
Hehehe… Não, esse aparelho não vai te levar a um orgasmo explosivo. MegaSquirt Stimulator é um módulo para testar o MegaSquirt, uma central de injeção eletrônica programável. Como a MegaSquirt é vendida em kits para montagem, processo esse que tem grandes chances de dar errado, um módulo para ajudar a testar o hardware é muito util.
A montagem do Stimulator é bem simples. O manual de montagem diz basicamente o seguinte: “solde todos os componentes em seus lugares.
O grande motivador da criação desse blog nesse momento foi para documentar esta fase de construção do projeto Ténéré-i.
Tenho uma Yamaha XT600Z Ténéré, ano 90, que ja me levou longe e me deu muita alegria. Ano passado, depois de voltar do encontro do Clube XT em Florianópolis, ela sismou de falhar, e me deixou a pé. Acho que eram os coletores de admissão, que racharam de vez. Mas não consegui comprovar, porque depois daquele dia ela não ligou mais.