Durante a pandemia desenvolvi o habito de virar noites assistindo séries e filmes no celular, tomando uma, aqui na frente de casa. Passada a pandemia… continuo. Arrumei um tablet pra uma tela “de cinema”, inclui, eventualmente, o video game (switch, ou um emulador no tablet mesmo), mas a base é essa, fone de ouvido e uma telinha em cima da mesa. Eu até tenho um suporte de celular que um amigo imprimiu na 3d pra mim, que funciona perfeitamente, e o tablet tem aquelas capas que servem de suporte, mas em todo caso a tela fica na altura da mesa, e se a postura na cadeira ja não é a melhor, o pescoço dobrado pra baixo por horas só piora.
Em um amplificador valvulado como o P1, as válvulas, que são frágeis como lâmpadas, ficam muito expostas. E eu pretendo usar ele em ambientes cheios de gente bêbada pulando ao som do rock n` roll. Então, hora de fazer um gabinete com o que sobrou da madeira da caixa 2x12.
O gabinete é muito simples, feito com um painel de pinus de 12mm de espessura, colado e parafusado, nas medidas para caber minha forma de bolo elétrica parafusada no fundo.
Ao final deste post, a caixa ja estava quase toda montada, faltando só as ligações elétricas e prender o fundo e a frente ( moldura com tecido ). Seguindo então:
Circuito da caixa
Esse ai é o circuitinho que esbocei pra caixa. Usando três jacks e duas chaves DPDT ( 2 polos, 2 posições ), eu consigo usar os falantes ligados em série e em paralelo, conseguindo uma impedância resultante de 16 e 4 ohms respectivamente, e também consigo usar os falantes, que têm impedância de 8 ohms, individualmente.
Ha muito tempo eu não passava um um feriado prolongado desses em casa. Os projetos andaram bastante, e a caixa esta praticamente pronta.
Depois do ultimo post, passei na caixa uma demão de seladora, diluida em Thinner conforme as instruções no rótulo, e comecei a aplicar o verniz, com 12 horas de intervalo entre cada uma das três demãos.
Secando entre demãos de verniz. Acho que essa ai era a ultima.
Vamos ver quantas “side quests” eu termino, ao longo do “projeto Ténéré-i”…
Ha uns meses voltei a tocar um rock n’ roll descompromissado com mais dois amigos. Um power trio ainda sem nome oficial, arranhando um The Who, Free, Cream, e mais qualquer coisa que a gente goste.
Com isso voltaram os sintomas da sindrome que o pessoal do forum do Cifra Club costuma chamar de G.A.S. ( Gear Acquisition Syndrome ).
Como ja ta dando pra perceber pelo ritmo dos posts, eu faço um monte de outras coisas e normalmente me perco entre elas fazendo nada e não termino nenhuma. Mas no ultimo fim de semana resolvi dar andamento a um trem que eu comecei ha quase um ano, e ficou enconstado desde então.
São uns suportes pra prender guitarra e violão na parede, tipo aqueles que normalmente se ve nas lojas de instrumento ( lembrei da “parede cor de guitarra” do Uílame na loja de instrumentos).