Regulador / Retificador de voltagem
Brincando com elétrica/eletrônica ultimamente, por conta do amplificador que ja montei ( AX84.com - P1 ), to começando a entender um pouco. Ai hoje tive a curiosidade de pesquisar por “diy motorcycle voltage regulator” e encontrei uns circuitos. ( Pra quem não sabe, DIY é Do It Yourself ). O funcionamento do treco é até simples.
A parte de retificação, que é só transformar corrente alternada em contínua, é a mais tranquila, e inclusive o amplificador q montei tem um retificador.
Desde as primeiras viagens com a XT660R que o retrovisor dela me incomodava. Acima de 120km/h, qualquer buraquinho, ou até em velocidades menores em estradas piores, o retrovisor tende a virar pra trás, “fechando”. E em uma moto que vibra muito, e anda tanto quanto, isso é quase toda hora. O negócio é um sistema revolucionário que a Yamaha inventou só pra aporrinhar seus consumidores, e que eu tento explicar nesse desenho:
E la se vão 3 meses desde a ultima postagem. Nesse meio tempo li uns livros, vi uns filmes, e conheci de moto ( e barco ) mais uns 9000km desse Brasil, e até uma pontinha da Guiana Francesa. Mas essa parte ai deixa baixo porque foi na mocada :-) Uns amigos mineiros que conhecemos em Oiapoque e que também foram brincar de imigrantes ilegais passaram uma bela manhã em uma delegacia da “police aux frontières”, antes de ganhar uma passagem de volta.
Enquanto espero meu amigo M. C. Betim concluir a construção do TBI, vou postando aqui mais informações que podem ser uteis para quem pretende investir em um projeto semelhante.
Tai o projeto do TBI, ou corpo de borboleta. O desenho fiz utilizando o QCAD, um ótimo programa livre pra desenho técnico em 2D. O desenho é baseado claro no carburador da Ténéré, mantendo algumas medidas para reaproveitar os coletores de admissão, e uma das mangueiras de ar.
Uma das grandes preocupações, e pelos outros relatos de projetos semelhantes, um dos grandes problemas enfrentados por pessoas que instalam sistemas de injeção eletrônica em motos originalmente carburadas é que os sistemas elétricos destas motos não são dimensionados para alimentar os novos aparatos elétro-eletrônicos, especialmente a bomba de combustível, que costuma ser a grande vilã de carga. A solução nestes casos é tentar economizar nas lâmpadas, que é praticamente tudo o que a bateria alimenta, uma vez que a ignição é por CDI sem alimentação pela bateria, onde a energia da faisca é gerada pela própria bobina de pulso.
Continuando a documentar todo o projeto de injeção, vou mostrar os sensores que pretendo usar. Se o projeto der certo, servem de referência. Se não, talvez sirvam de referência do que não usar.
Pra começar, esse é o sensor de temperatura do ar na admissão ( IAT - Intake air temperature ). Comprei ele junto com os kits eletrônicos na DIY-Autotune, o que na verdade foi um erro porque paguei um imposto escroto num item encontrado facilmente aqui no Brasil - mas isso não vem mais ao caso.
Com toda a pratica de montagem de eletrônicos adquirida nas ultimas semanas, e o ferramental ja espalhado pela mesa, além de não ter o TBI em mãos pra começar a montagem da parte “mecânica”, resolvi aproveitar e montar o MegaView.
O MegaView é um módulo de visualização, que através de um display LCD exibe os valores de vários dos parâmetros do MegaSquirt, tanto das leituras dos sensores, quanto dos valores enviados aos atuadores e outros parâmetros fixos.
Depois de montar toda a parte de comunicação serial e o gerador de clock do processador, carregar o código e testar, o próximo passo é a montagem dos circuitos que recebem as entradas dos sensores.
Nesta fase existem algumas opções, variando os circuitos montados de acordo com as escolhas. A principal é a fonte do sinal de rotação do motor ( tach ). Vou utilizar a saida da bobina de pulso da moto, que gera um sinal alternado, e que é lido por um circuito sensor conhecido como “variable reluctor sensor” ( VR ).
Começando mais um dia de montagem, la vou eu para a parte do circuito responsável pela comunicação serial ( com o MegaTune, MegaView, telnet… ). Capacitores, resistores, e chega a hora dos malditos transistores. E eu com esse ferro de soldar com o qual meu pai montou um radio AM dum kit de eletronica que ele comprou na banca junto com um exemplar do Pasquim la pras idas do AI5… A ponta, que eu troquei ha uns anos, ja parece a de um parafuso.
… no quesito montagem de equipamentos eletrônicos, porque no mais, não fiz porra nenhuma !
Tinhamos combinado de ir ao encontro do Garrotes, em Itatiaiuçu, na sexta, mas no dia Murphy resolveu dar as caras e fudeu o carro, a moto, e o animo do Dangelo. O Logan ( e tenho repetido isso em listas de e-mail hoje o dia inteiro :-) ) não foi de pura viadagem.
Com tempo de sobra, o resultado foi esse: