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TBI !

Rui
E la se vão 3 meses desde a ultima postagem. Nesse meio tempo li uns livros, vi uns filmes, e conheci de moto ( e barco ) mais uns 9000km desse Brasil, e até uma pontinha da Guiana Francesa. Mas essa parte ai deixa baixo porque foi na mocada :-) Uns amigos mineiros que conhecemos em Oiapoque e que também foram brincar de imigrantes ilegais passaram uma bela manhã em uma delegacia da “police aux frontières”, antes de ganhar uma passagem de volta.

Projeto do TBI

Rui
Enquanto espero meu amigo M. C. Betim concluir a construção do TBI, vou postando aqui mais informações que podem ser uteis para quem pretende investir em um projeto semelhante. Tai o projeto do TBI, ou corpo de borboleta. O desenho fiz utilizando o QCAD, um ótimo programa livre pra desenho técnico em 2D. O desenho é baseado claro no carburador da Ténéré, mantendo algumas medidas para reaproveitar os coletores de admissão, e uma das mangueiras de ar.

Bomba de combustível e lâmpadas de LED

Rui
Uma das grandes preocupações, e pelos outros relatos de projetos semelhantes, um dos grandes problemas enfrentados por pessoas que instalam sistemas de injeção eletrônica em motos originalmente carburadas é que os sistemas elétricos destas motos não são dimensionados para alimentar os novos aparatos elétro-eletrônicos, especialmente a bomba de combustível, que costuma ser a grande vilã de carga. A solução nestes casos é tentar economizar nas lâmpadas, que é praticamente tudo o que a bateria alimenta, uma vez que a ignição é por CDI sem alimentação pela bateria, onde a energia da faisca é gerada pela própria bobina de pulso.

Sensores, atuadores, e onde instalar

Rui
Continuando a documentar todo o projeto de injeção, vou mostrar os sensores que pretendo usar. Se o projeto der certo, servem de referência. Se não, talvez sirvam de referência do que não usar. Pra começar, esse é o sensor de temperatura do ar na admissão ( IAT - Intake air temperature ). Comprei ele junto com os kits eletrônicos na DIY-Autotune, o que na verdade foi um erro porque paguei um imposto escroto num item encontrado facilmente aqui no Brasil - mas isso não vem mais ao caso.

Montagem do Megasquirt II - I/O

Rui
Depois de montar toda a parte de comunicação serial e o gerador de clock do processador, carregar o código e testar, o próximo passo é a montagem dos circuitos que recebem as entradas dos sensores. Nesta fase existem algumas opções, variando os circuitos montados de acordo com as escolhas. A principal é a fonte do sinal de rotação do motor ( tach ). Vou utilizar a saida da bobina de pulso da moto, que gera um sinal alternado, e que é lido por um circuito sensor conhecido como “variable reluctor sensor” ( VR ).

Montagem do Megasquirt II - Comunicação serial e testes do processador

Rui
Começando mais um dia de montagem, la vou eu para a parte do circuito responsável pela comunicação serial ( com o MegaTune, MegaView, telnet… ). Capacitores, resistores, e chega a hora dos malditos transistores. E eu com esse ferro de soldar com o qual meu pai montou um radio AM dum kit de eletronica que ele comprou na banca junto com um exemplar do Pasquim la pras idas do AI5… A ponta, que eu troquei ha uns anos, ja parece a de um parafuso.

Início da montagem do MegaSquirt II - alimentação

Rui
Enfim, comecei a montagem do controlador de injeção, o MegaSquirt. Depois da montagem do Stimulator da vontade de ver uns LEDs piscando, mas nada ainda até a montagem completa do MS. É que o Stimulator não faz nada sozinho. Até a alimentação dele, ele recebe os 12V pela fonte, repassa diretamente ao MegaSquirt, e é alimentado de volta pelo MegaSquirt. A montagem do Stimulator foi bem rapida e deu menos trabalho do que eu esperava.

Montagem do MegaSquirt Stimulator

Rui
Hehehe… Não, esse aparelho não vai te levar a um orgasmo explosivo. MegaSquirt Stimulator é um módulo para testar o MegaSquirt, uma central de injeção eletrônica programável. Como a MegaSquirt é vendida em kits para montagem, processo esse que tem grandes chances de dar errado, um módulo para ajudar a testar o hardware é muito util. A montagem do Stimulator é bem simples. O manual de montagem diz basicamente o seguinte: “solde todos os componentes em seus lugares.

Projeto Ténéré-i

Rui
O grande motivador da criação desse blog nesse momento foi para documentar esta fase de construção do projeto Ténéré-i. Tenho uma Yamaha XT600Z Ténéré, ano 90, que ja me levou longe e me deu muita alegria. Ano passado, depois de voltar do encontro do Clube XT em Florianópolis, ela sismou de falhar, e me deixou a pé. Acho que eram os coletores de admissão, que racharam de vez. Mas não consegui comprovar, porque depois daquele dia ela não ligou mais.